quinta-feira, 19 de abril de 2012

Mistério

Como poderia uma peça de teatro ser sobre o Mistério, sem Ele estar presente na sua produção?
A Sombra, agora, tomou conta de mim.
Se Mistério é o gatilho para mudança também o é a Sombra.
Never losses, always blessings.
Metade do elenco chamado a outro lado. Medo. Reação de defesa. Razão e reclamação. Bom senso e instabilidade emocional.
A metade que ficou, era a metade que precisava mais do tempo de Mistério. Estamos a vivê-lo. Em suma, em mistério, o Mistério a decidir. Eu de arrasto.
O que poderia ser - na minha mente foi-o - a traição e o colapço, revelou-se panaceico. Intuo que fundamental.
Never losses, always blessings.
Mudança. Sentir. Ver de cima, sentir em baixo.
Saber o correto, escolher o erro. E a Sombra a gostar.
O símbolo que prevalece. A acusação por outros à sua existência. A minha dúvida: desmorono-me com tão pouco.
Mantenho-me fiel? Fiel ao risco? Fiel ao Mistério?
O Universo de todas as oportunidades...
Batido de Alma.
Corpo energético intervencionado pelo ouvido direito. Velas.
O vazio momentâneo, a sua imensa recompensa.
Do Sopro de vida, ao verbo.
Batido de Mente.
Never losses, always blessings. Blessings. Blessings. Blessings...

sábado, 14 de abril de 2012

Semana um.

Passou.
Objetivamente, com muita produtividade.
Subjetivamente, com muito trabalho interior, sobre a fragilidade, a capacidade, a comunicação, a assertividade, a dúvida, a imaginação à solta - em associações livres - trazida à terra pela intransigência da coerência, o foco.
Dei por mim menos ligado às palavras e mais à compreensão das ações possíveis emergidas do impulso criativo dos outros. Estranhei-me. Estranho-me.
Esforço-me por me adequar ao tempo dos outros, bem mais lento que o meu. Travam-me, mas isso não é ineficaz. Pacientar-me, pace myself. Dar espaço ao Tempo.
Ainda não me sinto em posse da legitimidade da função, mas legitimo-me ao assumi-la.
Mais palavras, nesta fase, seriam demais.
O foco exige silêncio?...
Keep going.