... assim me sinto. Quando uma se demarca das demais vou atrás dela. Depois sou cruzado por outra que indica nova direcção. Confortável neste novo caminho, sou trespassado por nova e sigo-a.
Assim está o meu interior. As setas são pensamentos. E furam-me como as de Sebastião. A Sombra ri-se à gargalhada com o glamour que construo para a esconder, nas palavras que aqui vou 'escatologizando'. Não quero. Mas faço-o.
'Viagem?.. o carélio!' Ela não se incomoda nada com as viagens que faço para me construir como ser de enigma, de profundidade espiritual, de conexão quântica..
'P'ó carélio!' - repete! 'Tanta metaforização do podre! Ahahahahah! O podre é para ser mostrado como é, não como nos é mais fácil ou mais sedutor..'
Eu intervenho: 'Certo, mas não me queres destruir pois não?, queres curar-me...'
A Sombra cede. 'Viaja quanto precisares, mas não te enganes. Eu estarei aqui para te ir lembrando. E sabes bem as ferramentas que uso para to lembrar..'
A ameaça quer soar pedagógica, aos meus ouvidos..
Dramalhão!
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