Há dias
rasguei indicador e dedo médio
da mão direita
na ombreira da porta
por ter lhe calculado mal a largura
enquanto levava o cesto grande
com a roupa molhada
acabada de tirar da máquina de lavar
para a estender a secar.
Ia alterado da consciência. A dor recuperou-ma. Sangrei um bocadinho.
Tenho vindo a reparar na cicatrização. Diária.
O meu corpo, no início, ainda com a dor, exigiu-me atenção. Depois tornou-se silencioso.
Regenera sem me incomodar. O meu corpo trata de si sem me incomodar.
Por que raio então o incomodo tanto com o meu pensar?
rasguei indicador e dedo médio
da mão direita
na ombreira da porta
por ter lhe calculado mal a largura
enquanto levava o cesto grande
com a roupa molhada
acabada de tirar da máquina de lavar
para a estender a secar.
Ia alterado da consciência. A dor recuperou-ma. Sangrei um bocadinho.
Tenho vindo a reparar na cicatrização. Diária.
O meu corpo, no início, ainda com a dor, exigiu-me atenção. Depois tornou-se silencioso.
Regenera sem me incomodar. O meu corpo trata de si sem me incomodar.
Por que raio então o incomodo tanto com o meu pensar?
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